Participar do festival Perro Loco foi uma das experiências mais incríveis que tive nos últimos tempos... Simplesmente porque atravessei um bocado de fronteiras que existiam ao meu redor. E não só fronteiras que remetem ao tema do festival – as distâncias físicas e culturais entre os países da América Latina.
As fronteiras que consegui derrubar são as fronteiras da falta de diálogo ou tempo, de participar de um projeto durante um ano todo com um monte de pessoas que eu nunca havia sequer trocado três frases inteiras... Durante o festival, com o tempo a mais – que é quando quantidade de tempo é mais importante que qualidade de tempo – descobri pessoas maravilhosas que estavam ali antes, o tempo todo, mas que estavam separadas de mim por uma grande e invisível barreira.
Tudo o que aconteceu no festival me deixou um pouquinho mais animado para o que me espera pela frente – se for pra trabalhar rodeado de pessoas legais, melhor ainda! E eu continuo com essa mania de querer tempo pra conversar com os outros, de agendar conversaciones. O Diego é minha próxima vítima. Mas ele tá enrolando... Vamo lá, cara, não tem nada melhor que ficar jogando conversa fora na praça Cívica...
PS.: uma das melhores trocas de idéias que tive nesse Perro Loco foi com a Patrícia, da Argentina... Falando um portunhol bem improvisado, ou quase um dialeto próprio, descobri que lá eles curtem muito uma música que desconhecem ser uma versão de um tal saudoso cantor brasileiro... Taí o vídeo!
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4 comentários:
el tiempo no pára!
acho que quebrar barreiras e permitir conhecer pessoas e lugares, principalmente através das lentes do cinema é algo muito, muito interesante.
aprendi muita coisa nesse perro - conversei sobre muitas coisas, com muitas pessoas diferentes...ainda preciso de tempo pra diregir tudo isso, pra pensar a respeito de alguns filmes que assisti. tá tudo tão confuso, ao certo nao saberia o que escrever a respeito.
no mais os papos, o trabalho, as risadas e o companheirismo, y todos nuestros hermanos de latinoamerica!
Uma das experiências mais lokas mesmo.
Também foi o rompimento de fronteiras pessoais. Algo como eu, comigo mesma haha
as perebas q o digam!
;)
que venha o perro loco 3!!!
É isso mesmo. Quantidade de tempo é realmente importante, mas sem qualidade de nada vale. Não adianta nada passar muito tempo com alguém sem ter o quê conversar, certo?
E de nada vale uma boa conversa de dois minutos - mesmo por que, se tiver apenas dois minutos, não será uma boa conversa.
Tá difícil por agora. Nas férias ou perto do fim de semana a gente marca. O problema é que é VOCÊ que não tem disponibilidade... Tem muita gente par acompanhar, sair, beber... tô até desistindo,mes... é que nem dentista, tem que marcar uma consulta todo mês, senão não tem manutenção...
Enquanto isso eu fico por aqui também, me embriagando... de tristeza.
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